sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Divulgação: Biografia de Franz Anton Mesmer

Franz Anton Mesmer (Mesmer)
1734-1815

Mesmer foi o médico austríaco criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo. Nasceu a 23 de maio de 1734 em Iznang, uma pequena vila perto do Lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.

Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: "De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem". A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos.

Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos. Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a "Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal", na qual afirma que este é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.

Concentrado no alívio à dor, Mesmer não chegou a perceber a existência do sonambulismo artificial, que seu ilustre e generoso discípulo, conde Maxime Puységur, descobre (inclusive a clarividência a ele associada), o qual se desenvolve durante o transe magnéticos em certas pessoas.

Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se de Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suiça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a Academia de Ciências de Berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega o Prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:

"Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da Ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos."

No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias até falecer em 05/03/1815.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Acerto [Meimei]


Se já reconheces na condição de alma imperecível, compadece-te dos outros e diminui os problemas que lhe possam alcançar o coração.
Qual te ocorre, todos eles carregam consigo necessidades e lágrimas.
Compadece-te de todos, mas especialmente daqueles que vivem junto de ti.
Não cortes a mão que te auxilia, nem derrubes o telhado que te protege.
Ama somente e acertarás.


Meimei

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Texto de Reflexão - 04/02/2009

Entendamos servindo

"Porque também nós‚ éramos noutro tempo insensatos." – Paulo. (Tito, 3:3)

 

O martelo, realmente, colabora nos primores da estatuária, mas não pode golpear a pedra, indiscriminadamente.

O remédio amargo estabelece a cura do corpo enfermo, no entanto, reclama ciência na dosagem.

Nem mais, nem menos.

Na sementeira da verdade, igualmente‚ é indispensável, não nos desfaçamos em movimento impensado.

Na Terra, não respiramos num domicílio de anjos.

Somos milhões de criaturas, no labirinto de débitos clamorosos do passado, suspirando pela desejada equação.

Quem ensina com sinceridade, naturalmente aprendeu as lições atravessando obstáculos duros.

Claro que a tolerância excessiva resulta em ausência de defesa justa, entretanto, é inegável que para educarmos a outrem, necessitamos de imenso cabedal de paciência e entendimento.

Paulo, incisivo e enérgico, não desconhecia semelhante realidade.

Escrevendo a Tito, lembra as próprias incompreensões de outra época para justificar a serenidade que nos deve caracterizar a ação, a serviço do Evangelho Redentor.

Jamais atingiremos nossos objetivos, torturando chagas, indicando cicatrizes, comentando defeitos ou atirando espinhos à face alheia.

Compreensão e respeito devem preceder-nos a tarefa em qualquer parte.

Recordemos nós mesmos, na passagem pelos círculos mais baixos, e estendamos braços fraternos aos irmãos que se debatem nas sombras.

Se te encontras interessado no serviço do Cristo, lembra-te de que Ele não funcionou em promotora de acusação e, sim, na tribuna do sacrifício ate à cruz, na condição de advogado do mundo inteiro.

 

Texto de reflexão de 04/02/2009

Livro Pão Nosso

Pelo Espírito de Emmanuel

Pág.369